Torii (鳥居?) é um portão tradicional japonês, ligado à tradição xintoísta e assinala a entrada ou proximidade de um santuário.
Torii nas Grandes Cidades |
O torii é composto de dois pilares verticais, unidos no topo por uma trave horizontal (kasagi), geralmente mais larga que a distância entre os postes. Sob a kasagi há outra trave horizontal, (nuki) que une os dois pilares.
Em torno desta estrutura básica, encontramos diversas variações, dependendo do estilo arquitetônico do santuário e da sua divindade principal (saijin).
Os templos podem ter um ou mais torii, indicando a crescente proximidade do local sagrado. Quando são vários, há, geralmente, um maior que é chamado ichi no torii (o primeiro torii). Além disso, os torii também podem estar integrados na tamagaki ou vedação que circunda o santuário.
Os mais utilizados são a madeira e a pedra, mas não há restrições estabelecidas e, na atualidade, têm sido construídos torii de outros materiais.
Não há consenso acerca da origem dos torii. No entanto, simbolizam claramente a separação, mas também a proximidade, entre o mundo dos homens e o mundo
Mais detalhes O torii tradicional convive com a modernidade das grandes cidades
Kumano Nachi Taisha
Kumano Nachi Taisha |
Vários torii no santuário de Fushimi Inari, em Quioto
Fushimi |
Kami (神 em japonês) tem três significados:
Significado do ideograma 神 nas palavras 'seishin' (精神 - mente, espírito) ou 'shinsen' (神 - eremita chinês com poderes sobrenaturais). Este significado veio da língua chinesa.
Kami do xintoísmo, ser com poderes que um ser humano comum não tem como: espíritos da natureza, protetores ancestrais, divindades relacionadas à prática religiosa do Xintoísmo.
Deus ou deuses. No século XVI, com a introdução do catolicismo no Japão, Deus era traduzido para japonês como deusu (デウス), para distinguir o termo de kami e de buda. Porém, a partir da Era Meiji o uso da palavra deusu foi trocado por kami.
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