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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Lanternas de papel japonesas

Lanternas de papel japonesas
Lanternas japonesas


Uma lanterna de papel é uma lâmpada fabricada com papel, cujo no interior encontra-se uma fonte de luz (geralmente uma vela ou uma fonte de luz elétrica). Existem lanternas com as formas e tamanhos diversos, e os métodos de construção também são variados: desde uma simples bolsa de papel, até refinadas armações feitas de bambu ou metal com alguma classe especialmente robusta de papel.

Sua presença asocia-se com festas, e são muito habituais na China e Japão, assim como, logicamente, nos diversos bairros chineses espalhados pelo mundo, de onde se encontrar no exterior dos estabelecimentos públicos para atrair possíveis clientes. No Japão recebem o nome de 提灯 (chöchin), e existe um tipo especial de caligrafia para escrever nelas, chamado chöchin moji.
Lanternas de papel

Em diversas comunidades espanholas é normal durante o Natal, colocar pequenas velas em filas de pequenas bolsas de papel chamadas luminárias ou farolitos. As lanternas de papel roxas estiveram associadas no passado com os burgueses, de onde deriva, por exemplo, o nome do Bairro Roxo de Amsterdã. Na atualidade, as lanternas roxas são usadas no Japão para anunciar bares e restaurantes.

As lanternas tradicionais de papel são chamadas de Chōchin (提灯) ou Bonbori (ぼんぼり). Esse tipo de luminária oriental é utilizada na maioria dos casos, com fins decorativos, seja nas ruas ou dentro de ambientes ou então em comemorações tradicionais e diversas outras ocasiões especiais como casamentos, aniversários, inaugurações de negócios e festivais (matsuris).  Sua origem é chinesa e se estende por mais de 2.000 anos. Desde então, essa tradição foi se espalhando para outros países asiáticos como Japão, Taiwan, Coreia, entre outros, especialmente devido à propagação do budismo. No ocidente, as luminárias também são muito apreciadas e incluídas em decorações orientais

Tōrō
Toro Lanternas de pedra

Tōrō (灯籠 ou 灯篭, 灯楼?) é o nome de uma lanterna japonesa feita de pedra, madeira ou metal, tradicional do Extremo Oriente. Na China, os espécimes existentes são muito raros, e na Coreia não são tão comuns quanto no Japão, onde foram originalmente utilizados em templos budistas para iluminar e alinhas os caminhos.

Durante o Período Heian (794-1185), porém, passaram a ser usados em santuários xintoístas e em residências privadas.